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A inclusão é um processo importante e num contexto atual, não tem se tornado uma tarefa fácil de ser realizada, dela vão depender alguns outros fatores e, não somente, o trabalho pedagógico. Nas últimas décadas, mudanças vêm ocorrendo na Educação Inclusiva e consequentemente, provocando mudanças estruturais e procedimentos nas políticas de educação, refletindo na práxis da escola.
Porém a educação de surdos é um assunto pertinente, pessoas com surdez encaram ainda hoje muitas dificuldades para participar da educação escolar, principalmente devido a forma como se estruturam as propostas educacionais das escolas.
Na história da Educação dos Surdos podemos destacar três abordagens educacionais que marcaram o inicio desse processo: O oralismo, o bilingüismo e a comunicação total.
O oralismo visava à integração da criança surda na comunidade ouvinte, enfatizando a língua oral do país, seu objetivo era fazer a reabilitação da criança surda em direção à normalidade, negava-se a surdez e enfatizava a aquisição da fala. Os alunos surdos eram ensinados a falar por meio de técnicas oralistas e o trabalho pedagógico destinava-se mais ao ensino da fala do que dos conteúdos curriculares.
Comunicação total é uma filosofia de trabalho voltada no atendimento e à educação de pessoas surdas com o objetivo era entender o surdo como uma pessoa, e não como alguém portador de uma patologia médica, os alunos surdos podiam utilizar os sinais no contato com outros surdos fluentes. O uso dos sinais ocorria na estrutura da língua portuguesa e não na estrutura da língua de sinais, um mecanismo “português sinalizado”. A comunicação total leva em consideração as características da pessoa com surdez utilizando todo e qualquer recurso possível para a comunicação, a fim de potencializar as interações sociais, considerando as áreas cognitivas, linguísticas e afetivas das pessoas.
O bilingüismo é uma abordagem educacional que propõe capacitar a