LIBRAS
LIBRAS
A linguagem é considerada a primeira forma de socialização da criança com o mundo. É um instrumento que o ser humano utiliza para se comunicar, pode ser de várias formas, através de gestos, expressões faciais, fala ou escrita. Entretanto, para a criança surda a aquisição desta ocorre através da linguagem de sinais (LIBRAS), que é considerada sua língua materna. Muitas pessoas acham que a LIBRAS é o português nas mãos, onde os sinais substituem as palavras. Outras que são somente gestos iguais ao da fala. Algumas pesquisas mostra que, esta língua é comparada em expressividade e complexidade a qualquer outra. A LIBRAS têm suas próprias estruturas gramaticais, ela difere das línguas orais por utilizar a visão em vez da audição. Não é uma língua universal, por toda parte do mundo, as pessoas surdas usam sinais diferentes. “Em 1856, o conde francês Ernest Huet, que era surdo, trouxe ao Brasil a língua de sinais francesa”, afirma Moisés Gazale, diretor da federação nacional de educação e integração de surdos (FENEIS), no Rio de Janeiro. Essa globalização foi facilitada pelo fato de os sinais também representarem, além das letras, conceitos como fome ou sono, permitindo a comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades. A LIBRAS foi institucionalizada como forma de expressão dos surdos brasileiros, lei de LIBRAS (BRASIL,2002). Tornou-se a forma oficial que os surdos utilizam para se comunicar, assegurado por lei o direito do surdo de ser atendido em Libras em diversos serviços públicos. O grande mito e o primeiro deles é o fato de muitos acreditarem que a língua de sinais é universal, igual no mundo inteiro. Ela não é e se diferencia em cada país. Os parâmetros da LIBRAS são: Configuração das mãos; Locação; Movimentos; Orientação das mãos; Expressão facial ou corporal; Com essa combinação se obtém o sinal. Para alguns