Libras
O (sujeito) da pedagogia dos surdos é o sujeito outronaturalmente educável,naturalmente com capacidade virtual própria para sua educação que requer ser diferente das outras pedagogias”. (2006, pág. 80).
Para além da crítica, Perlin sugere que devemospropor a construção de alternativas pedagógicas que se constituam em abordagens apropriadas a este espaço educacional, uma vez que o mesmo tende a diferença cultural.
Ao mesmo tempo em que apenasfoi reconhecido o direito do surdo a sua própria língua surge à equação, talvez impossível de resolver. Como ele será sujeito, em um ambiente inclusivo de maioria ouvinte, usuária de uma línguaoral?
Historicamente, os surdos quando indagados sobre sua escola e seu posicionamento pessoal diante da vida respondiam – “Eu surdo”. Com essa afirmação colocavam-se como impotentes para escolher etambém para se responsabilizar por qualquer coisa que acontecesse com eles próprios. Viviam na dependência do ouvinte, fosse ele sua família, su a professora, seu patrão ou seu líder religioso. Nafamília, na escola, no mundo suas vidas eram decididas por outros, sua comunicação natural apenas possível de ser exercida, quando tinham a sorte de conhecer outro surdo ou, nos centros maiores, em suasSociedades.
A partir das mobilizações dos movimentos surdos e da promulgação das leis de acessibilidade e da Libras muitas posturas vão se modificando.
Hoje, 44 paises reconhecem oficialmente aslínguas de sinais e os direitos lingüísticos dos surdos.
Aindaexiste resistência em promover a acessibilidade por vários motivos, mas o que se destaca é a falta de profissionais adequados para a educação inclusiva e também por existir um bloqueio entre acomunidade surda e a não surda, pois por não saberem como lidar ou se comunicar a comunidade não surda acaba excluindo a comunidade surda tornando assim