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Introdução
Este trabalho abordará as questão da inclusão social de crianças surdas no sistema educacional, e as dificuldades familiar e social para lidar com crianças surdas.
Ao longo da Historia da comunidade surda, na antiguidade, os surdos foram vitimas de muitos preconceitos, no passado os surdos não eram vistos com bons olhos por toda a comunidade da antiga Grécia. Conforme indicado por Choi ET.al.(2011p6), por não ouvir, os surdos, na que La época era condenado à morte pela sociedade grega. Em Roma até (529 d, c.) os surdos, principalmente pobre não eram considerados dignos de viverem em sociedade.
Os filósofos gregos acreditavam que o pensamento só poderia ser concebido por meio das palavras articuladas. Por ter declarado o ouvido como órgão de instrução e ter considerado a audição o canal mais importante para a inteligência, Aristóteles foi acusado de manter o surdo na ignorância por dois mil anos (Deland,apud Moores,1996)).Por não ouvirem, os surdos eram considerados desprovidos de razão, o que tornava sua educação uma tarefa impossível.
Assim era comum que crianças com algum defeito fossem afogadas no rio Tibre.
O imperador Justiniano, formulou o código no século VI, os surdos deixaram de serem mortos, com base em documento legal, os surdos que não se comunicassem pela fala oral não poderiam herdar fortunas, ter propriedades e nem escrever testamentos. Por outro lado, os surdos que eram só surdos e não mudos, tinham direitos legais de herdar títulos e propriedades.
Na idade média os discursos de Aristóteles e Santo Agostinho eram reproduzidos para justificar que, por não ouvir o surdo também não poderiam ser educados.
A partir do século, XVI que se observa um esforço para educa-los, começa então, a história da educação de surdos.
Eriksson(1998),pesquisador surdo sueco, refere três fases na historia da educação de surdos. Em 1880 ouve um encontro dos principais educadores de surdos