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Sobre a temática da surdez em seu aspecto médico, cultural e social.
A concepção clínico-patológico concebe a surdez como uma deficiência a ser curada através de recursos como: treinamento precoce de aparelhos de aplicação sonora individuais, intervenções cirúrgicas como implante coclear etc. São inúmeros os fatores que causam a perdas auditivas. Elas podem ser transmitidas geneticamente, de geração em geração, quando existem casos na família. Também são causadas por doenças adquiridas pela mãe durante a gestação. Ruído intenso é causa freqüente de surdez. Intensidades de som acima de 80 decibéis podem causar perdas auditivas induzidas pelo ruído, infecções bacterianas e virais, especialmente rubéola, caxumba e meningite.
Em termos médicos, a surdez é categorizada em níveis do ligeiro ao profundo. É também classificada de deficiência auditiva. Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva são:
Perda auditiva leve: Não tem efeito significativo no desenvolvimento desde que não progrida, geralmente não é necessário uso de aparelho auditivo. Este tipo de surdez pode em quase todos os casos serem revertido, seja por tratamento médico clínico (medicamentos) ou por intermédio de cirurgias.
Perda auditiva moderada: Pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega a impedir que o individuo fale.Perda auditiva severa: Interfere no desenvolvimento da fala e linguagem, mas com o uso de aparelho auditivo poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da fala e linguagem. Por isso as pessoas devem procurar um especialista rapidamente quando sentirem alguma perda de audição, pois as vezes quando o médico age rapidamente pode reverter a situação ou fazer com que a surdez não progrida.
Perda auditiva profunda: Sem intervenção a fala e a linguagem dificilmente irão ocorrer. Existe apenas um resíduo de audição. O deficiente ouve apenas sons intensos ou percebe somente vibrações. Crianças com problemas de