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A partir de então começaram a surgir várias escolas especiais para os surdos. Segundo NEGREDA (1992) em um determinado momento (1870) alguns pesquisadores consideraram a linguagem de sinais inadequada para a educação dos surdos e alegaram que esta estava os diferenciando dos indivíduos normais. Proibiram o uso da língua de sinais, causando um grande declínio e insatisfação no processo educacional da comunidade surda. Passaram a usar outras tendências como: oral ismo, comunicação total e o bilinguismo.
Com a evolução dos tempos e vários estudos sobre linguagem para deficientes auditivos, hoje se sabe que "a língua de sinais é a língua natural dos surdos" (SÁNCHEZ,1993). Entretanto, permanece a discussão entre está e o bilinguismo na atualidade, pois não se sabe qual das duas atende por completo as necessidades educacionais do deficiente auditivo. Muitas abordagens são feitas em relação ao deficiente auditivo, a mais atual é a sua integração em escola comum.
Hoje as crianças e adolescentes surdos demonstram que querem saber cada vez mais. Têm a expectativa de se tornarem o que os surdos nunca pensaram ser: professor, médico, psicólogo, linguistas e etc. sabendo que não vão fracassar. A inclusão de pessoas surdas nos sistemas educacionais públicos apaga o esquecimento a que foram relegadas. Há ainda a preocupação de formar pessoal habilitado para dar a essas crianças todas as possibilidades de participarem plenamente do processo educativo. E educação escolar para pessoas com surdez centram-se ora na inserção desses alunos