Libido
Freud também acreditava que a libido amadurecia nos indivíduos por meio da troca de seu objeto (ou objetivo). Argumentava que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possam ser uma fonte de prazer. Conforme as pessoas vão se desenvolvendo, também vão fixando-se sobre diferentes objetos específicos em distintas etapas: a etapa oral (exemplificada pelo prazer dos bebês na lactação); a etapa anal (exemplificada pelo prazer das crianças ao controlar sua defecação); e logo a etapa fálica. Propôs então que chega um momento no qual as crianças passam a uma fase onde se fixam no progenitor de sexo oposto (complexo de Édipo) e desenvolveu um modelo que explica a forma na qual ajusta-se este padrão no desenvolvimento da dinâmica da mente. Cada fase é uma progressão pelo amadurecimento sexual, caracterizada por um forte Eu e a habilidade para retardar a necessidade de recompensas.
A palavra libido é de origem latina e significa desejo ou anseio. A libido é caracterizada como uma energia aproveitável para os instintos de vida. Segundo os estudos de Freud o ser humano possui uma fonte de energia distinta para cada um dos instintos gerais. Para Freud, a produção, o aumento, a diminuição, a distribuição ou o deslocamento da libido proporciona a possibilidade de se explicar os fenômenos psicossexuais.
A mobilidade é uma característica importante da libido, entendida como a facilidade de alternação de uma área de atenção para outra. Na área do desejo sexual a libido vincula-se a aspectos psicológicos e emocionais.
Ao estudar o desejo humano o filósofo Santo Agostinho classificou a libido em três categorias distintas: a libido sciendi, desejo de conhecimento, a libido sentiendi, desejo sensual, e a libido dominendi, o desejo de dominar.
A energia relativa aos instintos de agressão ou de morte não possuem uma denominação específica como a libido (instinto da vida). Essa energia supostamente tem os mesmos