Libertarianismo
O libertarianismo, também conhecido como libertarismo é a filosofia política que tem como fundamento a defesa da liberdade individual, da não-agressão, da propriedade privada e da supremacia do indivíduo. Suas raízes remontam ao taoísmo na China antiga, ao pensamento Aristotélico grego e ao renascimento e iluminismo que foram responsáveis por moldar o liberalismo clássico[5]. Em diversas partes do mundo, o termo se confunde com a definição de liberalismo, embora libertarianismo tenha ganhado força a partir da expansão do movimento libertário nos Estados Unidos, visto que naquele país o adjetivo "liberal" se refere a alguém que defende em certa medida a intervenção do governo na economia. No libertarianismo, preconiza-se a liberdade em todos os aspectos.
As influências literárias sobre o libertarianismo incluem John Locke, Frédéric Bastiat, David Hume, Alexis de Tocqueville, Adam Smith, David Ricardo, Rose Wilder Lane, Lysander Spooner, Milton Friedman, David Friedman, Ayn Rand, Friedrich von Hayek, Ludwig von Mises e Murray Rothbard[6]. Existem, contudo, divergências significativas em termos de epistemologia, ontologia e metodologia na interpretação dos fenômenos sociais e econômicos entre esses diversos autores. Com particular relevância, Mises e Rothbard se distinguem de seus predecessores por rejeitar o empiricismo como método de avaliação científica[7].
Em seu mínimo denominador comum, libertários são aqueles que apoiam a expansão das liberdades individuais tanto econômicas quanto sociais, ou seja, uma justaposição entre liberalismo econômico e social[carece de fontes?]. Vertentes do libertarianismo mais próximas ao anarcocapitalismo defendem que as funções legislativas, punitivas e judicantes exercidas pelos Estados nacionais não deveriam ser exclusivas destes. Como todos os bens e serviços, a ordem legal representada no poder de legislar, julgar e punir poderia ser provida pelos mercados, em livre concorrência. Não seria o Estado, porém, o