LIBERDADE E DETERMINISMO NA ACÇÃO HUMANA
Agente entende-se por um ser racional livre e responsável só um ser racional consegue deliberar, ponderar as razões que o levou a agir e de decidir, por essa razão é considerado responsável pelas escolhas que faz e deve responder por elas, assumindo as suas consequências.
O livre arbítrio é a possibilidade de escolha e autodeterminação, corresponde a uma vontade livre e responsável de um agente social.
Não fazemos tudo aquilo que queremos, todos nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos, não somos livres de não envelhecer e de não morrer.
Alguns dos nossos instintos não conseguimos controlar. Nós somos o que as circunstâncias sociais e culturais fazem de nós. Quem nos garante que um individuo com um comportamento bom não seria um criminoso caso tivesse nascido em condições socias e económicas extremamente injustas. Só pode ser responsabilizado e culpabilizado aquele individuo que podia ter agido de outra maneira, não se pode responsabilizar alguém pelo que faz se essa era a sua única alternativa.
Se consideramos que temos alternativa que poderíamos ter evitado tal coisa, então, a acção humana foi livre e teremos de responsabilizar o agente pelas suas acções.
O problema do livre arbítrio consiste em compatibilizar a liberdade humana com uma perspectiva que diz que tudo o que acontece na natureza tem uma causa necessária.
As teses que dão respostas para o problema são a determinista, indeterminista, compatibilista e libertista.
Determinismo: Doutrina filosófica segundo o qual tudo que acontece tem uma causa. Indeterminismo: É a corrente que defende a impossibilidade de prever os fenómenos a partir das causas determinantes, as acções são imprevisíveis, não há espaço para a liberdade e para a responsabilidade
Compatibilista: Defende que existe espaço para a liberdade e para responsabilidade, diz que podemos agir de outro modo, se quisermos, somos responsáveis e culpabilizados por uma acção inaceitável.
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