Filosofia
2. O egoísta psicológico defende que os seres humanos agem apenas por motivos egoístas, isto é, cada um faz apenas aquilo que julga ser mais vantajoso para si próprio. O egoísta psicológico argumenta do seguinte modo: Quando agimos voluntariamente, fazemos sempre aquilo que nós próprios mais desejamos; logo, somos todos egoístas. Quando beneficiamos os outros, fazemo‐lo porque isso nos dá prazer; logo, somos todos egoístas
3. Mesmo que seja verdade que, quando agem voluntariamente, as pessoas se limitam a fazer aquilo que mais desejam, daí não se segue que todos esses actos sejam egoístas. O que determina se alguém é ou não egoísta é o objecto do desejo. Se desejarmos apenas o nosso bem e não nos preocuparmos com os outros, então somos egoístas; mas se tivermos em conta as outras pessoas, se quisermos que vivam bem e sejam felizes, então a nossa ação não é egoísta. Mesmo que beneficiar os outros nos dê prazer, isso não significa que beneficiamos os outros de modo a obter prazer. Não é a expectativa de obter prazer que é a causa ou o motivo da acção, pois o prazer pode ser apenas um efeito da ação. Sentimos prazer ao fazer bem a um amigo porque gostamos dele, mas não gostamos dele por causa desse prazer.
4. O determinismo é a tese de que todos os acontecimentos estão causalmente determinados por acontecimentos anteriores e pelas leis da natureza.
5. O determinismo ser falso é uma condição necessária para haver livre‐arbítrio; haver livre‐arbítrio é uma condição