Liberdade cristã
Introdução
Usa-se a palavra liberdade para quase todas as coisas, mas na maioria das vezes é usada sem sequer entendê-la. Existem duas definições no Aurélio: “Faculdade de praticar tudo quanto não é proibido por lei”, ou ainda, “Supressão ou ausência de toda a opressão considerada anormal, ilegítima, imoral”. O povo atribui à palavra liberdade, o sentido que eles desejam, ou seja, libertinagem, liberdade para fazer o que quiser, quando quiser e como quiser, sem prestar contas de nada. Quando o homem pecou, perdeu o contato intimo com Deus. Perdeu sua preciosa orientação. Tornou-se escravo dos seus desejos. Parou de apreciar tudo a sua volta (esposa, filhos, natureza, etc.) para ser escravo do trabalho, do dinheiro, do sucesso, do lucro, da avareza, sem ao menos perceber que estas coisas o tornaram uma pessoa pior. Só há um caminho para o homem tornar-se novamente livre, através de Deus por intermédio de Cristo Jesus.
Desenvolvimento
Para Paulo a liberdade do homem não consiste no poder de dirigir sua vida, mas sim em ter uma vida com Deus, conforme a intenção original de Deus para o homem, Paulo dá grande importância ao pensamento que Cristo liberta os crentes, aqui e agora, das influencias destruidoras as quais estavam anteriormente escravizados: do pecado, cujo salário é a morte (Rm 6:18-23); da lei como sistema de salvação, que provocava o pecado e era a sua força (Gl 4:21); do demoníaco poder das trevas (Cl 1:13); das superstições (1 Co 10:29); e do cerimonialismo judaico (Gl 2:4); A tudo isso Paulo afirma, “essa liberdade, em todos os seus aspectos é dom de Cristo, o qual mediante a morte comprou seu povo e o tirou da escravidão” (1 Co 6:20).
A liberdade cristã não é a abolição da responsabilidade, mas o padrão que expressa à vontade de Cristo a respeito de seus próprios servos libertos (1 Co 7:22), sendo assim os crentes estão debaixo da lei de Cristo “a lei do amor”, sendo livres para amar e servir a Deus, portanto, é abusada quando