Liberalismo
A teoria mais aceita é de Adam Smith, nela o elemento de geração de riqueza está no trabalho livre sem ter o estado como regulador e interventor.
Assim, pregou dissociação entre o Estado e a economia que deveria ser estimulada e regulada pelo próprio mercado, em sua obra A Riqueza das Nações.
O liberalismo foi fundamentado nas teorias racionalistas e empiristas do Iluminismo e na expansão econômica gerada pela industrialização e desde o final do século XVIII, é ideologia da burguesia em sua luta contra as estruturas que se opunham ao livre jogo das forças econômicas.
A célebre máxima da escola fisiocrata francesa do século XVIII "deixa fazer, deixa passar: o mundo anda por si mesmo" é a que melhor expressa à natureza da economia liberal, que procurou suprimir toda interferência do Estado na regulamentação da economia.
A lei da oferta e da procura é a que se encarregaria de colocar os preços em níveis justos sem deixar de estimular o empresário a produzir cada vez mais e por menores preços. Assim, o Estado deveria apenas dar condições para que o mercado seguisse de forma natural seu curso, tendo papel bastante reduzido.
As características básicas do Estado Liberal a não intervenção do Estado na economia, vigência do princípio da igualdade formal, adoção da Teoria da Divisão dos Poderes de Montesquieu, supremacia da Constituição como norma limitadora do poder governamental e garantia de direitos individuais fundamentais.
Mas esse Estado que se apresentava perfeito em suas ideias e em sua teoria se tornou irrealizável. Perdeu de vista a realidade da sociedade e não foi possível atingir o bem-estar da classe trabalhadora.
Apesar disso, foi responsável por um surto de desenvolvimento material sem precedentes na Historia. Toda Revolução Industrial de fins do século XVIII e todo o século XIX se deu sob sua égide.