Liberalismo

Liberalismo
A situação ocorre por toda a Europa, por volta de 1688. Durante o reinado do rei Jaime, II, na Inglaterra, a burguesia e a nobreza se mostram descontentes com o seu monarca. O parlamento inglês, com medo da instalação de uma ditadura, começa a Revolução Gloriosa, em 1669.
Do lado da nobreza, Guilherme de Orange , príncipe holandês, derrota o então rei Jaime II, e assina o “Bill of Rights” , que determina, além de tudo, o poder do Parlamento de legislar sobre os tributos.
A revolução Gloriosa foi o marco que pôs fim ao absolutismo na Inglaterra, e instaurou a monarquia constitucional, que favorecia os burgueses e os proprietários de terras, considerados como a base da economia inglesa por muitos economistas. Movimentos Revolucionários como esse, ocorreram por toda a Europa no final do século XVII. Na França principalmente, com a Revolução Francesa, ocorre o fim do governo absolutista e inicio de uma nova era política.
O liberalismo econômico surge com o fim do mercantilismo. Em uma época onde estabelecer novas doutrinas era necessário devido ao crescimento acelerado do capitalismo (que possuí suas raízes no sistema Absolutista), o liberalismo defende a emancipação da economia de qualquer interferência externa, pois, para se desenvolverem, as atividades comerciais e industriais devem ter liberdade para que ocorra um grande acumulo de capitais. Adam
Smith , autor do livro “A Riqueza das Nações”, cita em sua teologia os princípios do liberalismo econômico.
Para o economista, a maior fonte de riquezas para uma nação é o trabalho livre (sem nenhum regulador ou interventor), já que o próprio mercado possuía a chamada “mão invisível” – um “mecanismo” que traz os benefícios para a sociedade, e existe a lei da oferta e da procura. Smith foi um dos primeiros a tratar a economia como uma nova ciência.
Thomas Paine foi outro pensador inglês (posteriormente se mudou e deu nome aos Estados Unidos da América) a defender o liberalismo. Seus objetivos eram o