liberalismo economico

As atividades geradas ao longo do século VXIII inauguraram as novas relações entre trabalhadores e donos dos meios de produção. Para acompanhar essas inovações, alguns pensadores com vasto conhecimento em economia puseram um conjunto de ideias e teorias capazes de explicar o contexto inédito que surge na Europa, em particular na Inglaterra. Isso é o que podemos chamar de liberalismo econômico. Na teoria liberal, a busca do interesse próprio é a principal motivação do comportamento humano, e passamos a ser vistos como um ser independente dos vínculos sociais, cada um concorrendo com os demais para a realização de seus objetivos. Assim os liberais dão muito mais importância ao indivíduo do que à sociedade. Os liberais defendem que os indivíduos (principalmente os empreendedores, ou seja, os homens de negócio) devem ser livres para atender a seus interesses sem nenhuma coerção exterior, seja da sociedade, seja do estado. Ao perseguir interesses privados, os indivíduos estariam simultaneamente sendo úteis à sociedade, pois sua atividade estaria gerando renda e empregos, contribuindo para o aumento da riqueza da nação. Assim, para os teóricos liberais, a economia é um conjunto de práticas regidas por lei naturais e seria irracional opor-se a essas leis. Por isso os liberais rejeitam as medidas mercantilistas e pregam o laissez-faire, ou seja, a não intervenção do Estado na economia, que devia obedecer apenas às leis básicas da oferta e da procura.

O mais importante teórico do liberalismo foi o economista escocês Adam Smith. No seu principal livro, A riqueza das nações, publicado em 1776. Nele Smith defende a supressão de toda e qualquer restrição ao livre desenvolvimento do mercado. Em principio, isso seria igualmente benéfico para trabalhadores e empressários. Segundo ele, da mesma forma que o empressário procura sempre a melhor aplicação para seu capital, o trabalhador procura sempre o melhor salário em troca do seu trabalho. Ambos procuram o maior lucro