LGBT
Decradi investiga ainda casos de agressão a gays.
Negro que levou pauladas em maio ainda tem coágulo na cabeça.
12/12/2010 08h06 - Atualizado em 12/12/2010 08h06 Perdeu o rim
A travesti Renata Peron, de 33 anos, vive hoje só com um rim. O outro ela perdeu após ter tomado uma “voadora”, um chute bem forte, durante um ataque na Praça da República, no Centro. A agressão foi em 2007 e Renata contou que precisou mudar os hábitos alimentares. “Os médicos aconselharam não comer certas comidas que demorem a fazer a digestão, como carne vermelha”, disse Renata.
De acordo com a travesti, nove rapazes, que seriam skinheads, partiram para cima dela e de um amigo. “Só um me bateu. Ele tinha uma placa de metal na ponta da bota”, lembra Renata, que disse não ter ódio dos criminosos. “Ninguém foi preso e fica um sentimento de pena. Nem bicho faz essas coisas. Passei seis meses fazendo terapia para entender por que fui agredida.”
São Paulo
Estudante da USP é espancado e denuncia homofobia
Agressor Bruno Portieri, de 25 anos, culpou vítima pelo ocorrido: "Apanhou de besta porque, se tivesse seguido o caminho dele, não teria apanhado"
Dois homens foram presos na terça-feira por tentativa de homicídio após terem espancado o estudante de Direito da Universidade de São Paulo (USP) André Baliera, de 27 anos. Ele voltava a pé para casa pela Rua Henrique Schaumann, em Pinheiros, na zona oeste, quando foi agredido.
Por volta das 19 horas, Baliera viu que alguém mexia com ele de dentro de um carro. Segundo a vítima, era o também estudante Bruno Portieri, de 25 anos, que o ofendia por sua orientação sexual. O universitário começou a discutir e Portieri saiu do carro.
Baliera fez menção de pegar uma pedra para se defender. Foi quando o motorista do veículo - o personal trainer Diego de Souza, de 29 anos - desceu e começou a agredi-lo. Ele só parou de bater no universitário quando policiais