leviatã
Neste capítulo Hobbes descreve qual seria o estado natural do homem fora do convívio social e a consequentemente miséria (a guerra de todos contra todos) que estaríamos sujeitos sem um poder comum. Desse modo ele articula a tese da necessidade de um poder soberano como forma de atingir a paz e a felicidade.
- Os homens são tão iguais quanto às capacidades de corpo e do espirito de modo que todo homem pode conseguir os mesmos benefícios.
- O mais fraco de força corporal pode vencer o mais forte seja por uma armação secreta ou por se juntar a outros em iguais condições.
- Quanto à capacidade de espirito exclui da condição de igualdade as que não são naturais como aquelas que necessitam de palavras e as ciências. Destaca a prudência como uma capacidade de espirito que todos podem possuir.
¬-Cada homem supõe ser mais sábio que o outro
- Os homens são tão iguais quanto à esperança capaz de levar dois homens que desejam uma mesma coisa ao mesmo tempo, mas que não pode ser possuído por ambos, a destruírem ou vencerem o outro, pois a possibilidade de ambos possuírem é igual.
- Hobbes nota que as tais disputas são principalmente pela própria conservação e às vezes é apenas por prazer. Com isso conclui que o ‘invasor’ não irá temer em reunir forçar para privar o outro não só no objeto desejado, mas da vida e liberdade também e uma vez atingido esse objetivo o ‘invasor’ inverte a posição e ficando na posição de perigo em relação aos demais.
-E para Hobbes a melhor forma de se garantir dessa desconfiança do ataque do ‘invasor’ é pela antecipação, ou seja, vencendo seja pela força ou pela inteligência.
- Vencer todos os homens que puder nada mais é do que a própria conservação, e aqueles que se mantêm dentam de limites não buscando aumentar o seu poder durante as invasões, mas apenas se defender, não irá viver por muito tempo.
- Hobbes deduz que na ausência deste poder que se impõe os homens , sentem desprazer da companhia uns dos outros, pois o