levantamento sísmico 3D
A sísmica 3D consiste em executar levantamentos de dados sísmicos em linhas paralelas afastadas entre si de distância igual à distância entre os canais receptores, está distância é mínima o que permite uma reconstituição tridimensional da geometria em subsuperfície. Os dados são obtidos seguindo o levantamento convencional 2D, entretanto o algoritmo de migração possui flexibilidade para migrar eventos para a terceira dimensão.
Levantamentos 3D dão maior resolução da geologia de subsuperfície, ou seja, amostram um volume de subsuperfície ao invés de uma área contida num plano vertical. Neste tipo de levantamento há um agrupamento de dados registrados na chegada, não apenas em um plano vertical único.
Figura 1- trajetória de raios refletidos definindo um ponto comum em profundidade.
Figura 2 – sísmica bidimensional e sísmica tridimensional. Em terra a coleta desses dados é através do método do arranjo cruzado, em que os tiros e os detectores são dispostos ortogonalmente para estabelecer uma malha de registros. Já no mar, os dados podem ser coletados ao longo de trajetórias paralelas e pouco espaçados. O sistema de posicionamento global (GPS) é responsável pelo posicionamento de alta qualidade dos levantamentos tridimensionais marinhos, para que os pontos comuns de tiro-detector seja determinado com precisão. O produto de um levantamento sísmico tridimensional é um volume de dados que representa a cobertura de reflexão de uma área de cada refletor em subsuperfície. Com esse volume de dados de reflexão pode-se criar seções sísmicas bidimensionais ao longo de qualquer corte vertical, ou seja, em qualquer