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Geologia de Superfície
Idealmente, é o primeiro método adotado para o reconhecimento de uma bacia sedimentar. Principiado pelo estudo sistemático dos afloramentos, com o apoio de fotografias aéreas e imagens de satélites, procura-se definir os tipos de rochas presentes na bacia, seu empilhamento estratigráfico e estilos estruturais presentes. A partir do estudo de fósseis e da datação radiométrica de eventuais rochas extrusivas presentes, busca-se estabelecer um arcabouço cronoestratigráfico, de extrema utilidade na definição das seqüências deposicionais. Ênfase especial é conferida à caracterização de potenciais rochas geradoras e rochas reservatório.
Sísmica
Os primeiros levantamentos sísmicos, na década de 60, eram compostos por dados analógicos. Foi somente no fim daquela década que surgiu a tecnologia digital, inicialmente usada largamente em levantamentos 2D
(Figuras 3-1 e 3-2). A tecnologia 3D teve início nos anos 80 e cresceu rapidamente, atingindo praticamente 100% dos levantamentos no século XXI.
Esta tecnologia, aliada ao uso de estações de trabalho e de salas de visualização, domina o cenário exploratório e explotatório moderno, especialmente nos prospectos em águas profundas e ultra-profundas (Figuras
3-3, 3-4 e 3-5).
Figura 3-1: Esquema de aquisição de dados sísmicos marítimos. Uma fonte, normalmente um canhão de ar, emite uma onda de choque que reflete nas camadas em subsuperfície, produzindo um eco que é registrado em hidrofones, e posteriormente processado para fornecer a melhor reprodução da geologia local.
Figura 3-2: Exemplo de seção sísmica 2D marítima. Neste caso a resolução estratigráfica pode chegar a
40 m. Observar a reflexão do fundo do mar e as deformações resultantes de halocinese.
Figura 3-3: Exemplo de cubo sísmico 3D, com resolução estratigráfica da ordem de 20 m.
Figura 3-4: A tecnologia 3D permite expor qualquer atributo sísmico em qualquer superfície vertical,
horizontal