Leucemia mielóide aguda
Bruna Cristina Bragato1
Dinis Décio Gabriel Junior1
José Cláudio dos Santos1
Karoulyne Barrozo Barrabarra1
Larissa Luiza Boldrini1
Pablo Alfredo Dalpizzol1
Priscila Dal Piva Tibes1
Rodrigo Dallavalle Baracelli1
Rudnei Bueno1
1.Curso de Farmácia, Instituto Federal do Paraná- Campus Palmas. 85.555-000, Palmas, Pr, Brasil
INTRODUÇÃO
A leucemia é uma proliferação neoplásica generalizada ou acúmulo de células hematopoéticas, com ou sem envolvimento do sangue periférico. Na maioria dos casos, as células leucêmicas extravasam para o sangue, onde podem ser vistas em grande número. Essas células também podem infiltrar o fígado, baço, linfonodos e outros tecidos (SILVA, 2006).
Nas leucemias agudas enquadram-se as leucemias mielóides agudas (LMA). A LMA é um grupo heterogêneo de doenças clonais do tecido hematopoético, que se caracteriza pela proliferação anormal de células progenitoras da linhagem mielóide (mieloblastos), ocasionando produção insuficiente de células sanguíneas maduras normais, com consequente substituição do tecido normal. Desse modo, a infiltração da medula é frequentemente acompanhada de neutropenia, anemia e plaquetopenia. O processo neoplásico que dá origem ao clone leucêmico pode surgir em qualquer estágio do desenvolvimento celular, ou seja, em qualquer fase da hematopoese (SILVA, 2006).
A LMA é a leucemia mielóide mais comum, com prevalência de 3,8 casos por 100.000 nos Estados Unidos, chegando a 17,9 casos por 100.000 em adultos com 65 anos ou mais. Em crianças com menos de 15 anos, é responsável por 20% a 25% das leucemias, sendo a doença mais prevalente em pacientes idosos, com a mediana de idade à apresentação de 70 anos, o gênero mais atingido pela doença é o masculino (CARVALHO, 2011).
Chama a atenção que a LMA do adulto no Brasil é menos prevalente que a descrita na Europa e nos USA. Como a incidência desta doença aumenta com a idade, esta menor