Letramento
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma pequena análise de um assunto muito discutido no meio educacional: O letramento e a dificuldade de seu total implementação.
Em muitos casos , o processo de alfabetização e a leitura nas séries iniciais são assuntos tratados com menor valor dentro de um currículo conteudista que valoriza muito mais a quantidade do que a qualidade. O ensino da língua materna se concentra no ensino da gramática isolada, onde não há um porquê ou para quê.
A importância da contextualização é debatida por inúmeros estudiosos, porém há um grande abismo entre a teoria e a prática exercida nas salas de aula.Talvez com um trabalho mais significativo para o aluno, muitos problemas como o analfabetismo funcional pudessem ser combatidos.
“Um grande contingente de crianças convivem na escola restrito pelos textos e materiais didáticos que circulam em seu contexto social, limitado pelos seus espaços mediadores de práticas e em especial, por uma prática pedagógica que, assumindo a lamentação como escudo, se exime de realizar o que é preciso: esforçar-se por ensinar a ler, escrever, falar, a ouvir, esforçar-se por, cada um a seu modo, suprir necessidades culturais que os outros espaços não são capazes de provocar.” (MELLO,M.C.;RIBEIRO,A.E.A. Letramento: Significados e tendências.)
Atualmente, muito tem sido discutido sobre a educação e seu papel transformador na sociedade. Vários teóricos questionam sobre os métodos, sobre qual seria o melhor caminho a ser seguido. Neste contexto, visivelmente há um confronto entre aqueles que estudam o assunto e o que na prática vivenciam a questão, em especial a alfabetização e o letramento. Há o confronto do ideal com o real, o tradicional e o moderno, o belo e o possível. Certamente, devem haver caminhos conciliem as concepções teóricas com a realidade das escolas brasileiras.
Como definição de letramento, Marlene Carvalho (2005) diz que