Lesão medular
1.1. COLUNA VERTEBRAL:
A coluna vertebral é a estrutura que promove sustentação para a postura ereta, constituindo uma manga protetora, porém flexível para a delicada medula espinhal, além de assegurar locais para a fixação de músculos e servir para transferir e atenuar cargas da cabeça e tronco e para os membros inferiores e vice-versa. (RASH, 1991).
Ela é composta por 33 vértebras, das quais 24 se unem para formar a coluna flexível. Sendo que estão subdivididas em: sete cervicais (C1-C7), doze torácicas (T1-T12), cinco lombares (S1-S5) e quatro coccígeas. |[pic] |
A coluna vertebral do adulto apresenta quatro curvaturas fisiológicas no plano sagital: cervical, torácica, lombar e sacra.
1.2. MEDULA ESPINHAL:
Para Gray (1971), a medula espinhal é uma longa massa, quase cilíndrica, levemente achatada no sentido ventrodorsal, de tecido nervoso, que ocupa aproximadamente os dois terços superiores do canal vertebral, isto é, ela estende-se geralmente do forame magno à primeira vértebra lombar, podendo ocorrer variações (média de 45 cm de comprimento).
Ao contrário do que ocorre nos hemisférios cerebrais, a substância cinzenta é encontrada no interior, circundada por substância branca. A medula espinhal tem, essencialmente, a mesma disposição em toda sua extensão.
Ligados a cada lado da medula espinhal há uma série de pares de nervos, as raízes espinhais, denominadas de ventral e dorsal, de acordo com sua posição. Geralmente há 31 pares, os quais compreendem 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacros e 1 coccígeo. As raízes ventrais e dorsais correspondentes unem-se para formar um nervo espinhal.
As células da substância cinzenta da medula espinhal incluem: células motoras, cujos axônios saem pelas raízes ventrais e inervam a musculatura esquelética; células motoras cujos axônios saem pelas raízes ventrais e se dirigem aos gânglios