LESÃO MEDULAR
ATIVIDADE: Texto sobre o tema Lesão Medular.
Na sociedade atual as doenças crônicas não transmissíveis vêm se apresentando com aumento gradativo e significante. A urbanização desenfreada tem contribuído para determinação deste quadro, visto que a violência urbana e o crescente índice de acidentes de trânsito e de trabalho traduzem elevação do número de lesões traumáticas, em especial as raquimedulares, no qual deixam indivíduos vítimas de alguma deficiência, como a paraplegia ou tetraplegia, passando para o perfil de pessoas deficientes, a maioria dependentes do Estado e família para a sobrevivência.
A lesão medular (LM) ocorre como consequência da morte dos neurônios da medula e da quebra de comunicação entre os axônios que se originam no cérebro e suas conexões, comprometendo a condução das respostas motora e sensitiva para as diversas partes do corpo, que de acordo com o nível da lesão, a gravidade é definida, identificando-se o comprometimento da sensibilidade e movimentos, do funcionamento dos órgãos, de esfíncteres, da circulação sanguínea, controle da temperatura, enfim determinando-se alterações obtidas. Pode ser provocada por trauma ou não, que pode variar desde discreta concussão medular, com dormência transitória, até a tetraplegia imediata e completa.
A pessoa com lesão medular apresenta alterações significativas de motricidade e sensibilidade, dentre tantas outras, ocorrendo, muitas vezes, dependência de terceiros para atividades antes tidas como corriqueiras e outras mais íntimas, como a higiene após as eliminações, por exemplo. Estes pacientes são considerados dependentes dos cuidados de enfermagem e família para desenvolver atividades básicas da vida diária, como alimentar-se, vestir-se, posicionar-se na cama ou na cadeira, higienizar-se, dentre outros.
As adaptações para atividades básicas como alimentação e higiene bucal podem ser providenciadas para pacientes que apresentem lesões cervicais ainda na fase hospitalar. As mais