Ler é vida
Outros caminhos para o novo mundo
Interessados também em descobrir novos caminhos parar as Índias, franceses, ingleses e holandeses lançaram-se aas navegações marítimas, concentrando-se no Atlântico Norte, pois espanhóis e portugueses já dedicavam as rotas do Atlântico Sul. Com isso, supunham que poderiam encontrar uma “passagem noroeste” para a Ásia. Embora essa passagem não tenha sido encontrada, os navegadores a serviço desses países passaram a explorar e a ocupar parte da América do Norte, além de praticar a pirataria. Na Inglaterra, a pirataria foi oficializada. A monarquia inglesa autorizava ataques e pilhagens contra navios de nações inimigas, desde que os piratas (chamados de corsários) dividissem os lucros dos saques com o governo inglês.
A expansão marítima inglesa, francesa e holandesa
Somente no começo do século XVI, a Inglaterra iniciou suaexpansão marítima. A Guerra dos Cem Anos e a Guerra das DuasRosas haviam atrasado o seu desenvolvimento marítimo. Mas,com a participação da burguesia, aliada ao governo dos Tudor,navegadores italianos a serviço da Inglaterra, como Sebastião eJoão Caboto, exploraram as regiões do Labrador e Terra Nova,no Canadá; e Walter Raleigh, explorou a região da Nova Ingla-terra (costa nordeste dos Estados Unidos). Lembrando que aInglaterra muito se utilizou de corsários para atacar navios deoutros países, para apropriação de carga.Por seu lado, os reis franceses eram os que mais contesta-vam as decisões papais que beneficiavam apenas os países ibé-ricos. Ironicamente, Francisco I exigia ver o testamento de Adão que dividia o mundo apenas entre Espanha e Portugal. O nave-gador italiano Giovanni Verrazano, em 1524, chegou ao sul doCanadá, explorou o rio Hudson e a baía onde mais tarde seriafundada Nova York; Jacques Cartier, em 1534, explorou o rioSão Lourenço, o mesmo tendo feito Samuel Champlain, quefundou Quebec (1609); La Salle, em 1682, navegou pela