Biologicamente so gram negativas, aerbias estritas, produzem catalase e oxidases negativas. Retiram energia dos cidos graxos de cadeia longa. No possuem cpsula nem fmbrias. So mesfilas, crescem em ambiente de 28 a 30C. O meio de cultura utilizado o Tween-albumina ou meio Ellinghausen-McCullough (EMJH). De acordo com Gomes (2013) sobrevivem por at seis meses em pH levemente alcalino, salinidade baixa e ausncia de radiao. Temperaturas acima de 36 C ou abaixo de 10 C, desinfetantes e pH cido destroem o patgeno. cosmopolita, porm ocorre principalmente em regies tropicais devido ao ambiente quente e mido que favorece a sobrevida das bactrias (VIEIRA, 2008). Albergam roedores, seus principais vetores, podendo infectar outros animais a partir da urina deste. Segundo Vieira, alojam-se nos rins dos hospedeiros intermedirios. A ocorrncia em humanos acidental. Os principais reservatrios so o Rattus novergicus (ratazanas ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato preto ou rato de telhado) e Mus musculus(camundongo). A classificao da Leptospira spp. se d por 2 formas uma molecular baseada em tcnicas gnicas e outra sorolgica, baseada em determinantes antignicos, denominada como sorovar. Os sorovares mais patognicos ao homem e prevalentes nos centros urbanos so a Copenhageni e Icterohaemorrhagiae. A L. icterohaemorrhagiae os sorovar para os ratos (rattus novergicus) L. grippothyphosa para ratazanas L. canicola para caninos L. hardjo para bovinos e ovinos L. pomona para porcos e L. bratislava para eqinos e sunos A diversidade de sorovares reside na heterogeneidade de carboidratos que compem a cadeia lateral dos lipopoossacardeos (LPS), da membrana bacteriana (FARR, 1995 FAINE et al., 199 BHARTI et al., 2003 apud VIEIRA, 2008). Vieira ainda descreve que, acredita-se que o LPS de Leptospira desempenha um papel na resistncia dessas bactrias impedindo a ao de macrfagos e prevenindo a ativao da via alternativa do sistema complemento, tal demonstrao confirmada por Gomes (2013).