leptina
O nome leptina vem do grego leptos, magro. A primeira indicação de sua existência se deu em estudos sobre obesidade feitos em camundongos. A leptina foi descoberta oficialmente mais tarde, em dezembro de 1994 no laboratório do cientista
Jeffrey Friedman da Universidade Rockefeller em
Nova Iorque, por meio de uma técnica denominada positional cloning
A leptina é uma proteína composta por
167 aminoácidos. Tem um peso molecular de aproximadamente 16Kd e possui uma estrutura terciária com um conjunto de quatro hélices. Possui uma estrutura semelhante às citocinas, do tipo interleucina
O tecido adiposo branco é responsável pela maior parte da leptina produzida pelo organismo. Outros órgãos produzem leptina em menor quantidade: epitélio gástrico ( estômago), trofoblasto placentário (placenta), tecido adiposo marrom, músculo esquelético e glândula mamária. Seu pico de liberação ocorre durante a noite e às primeiras horas da manhã, e sua meia-vida plasmática é de 30 minutos . Os mecanismos bioquímicos e moleculares relacionados à síntese e à secreção deste peptídeo não estão, no entanto, completamente definidos.
No ser humano, o gene da leptina localiza-se no cromossomo, sendo produzida essencialmente pelo adiposo branco. FATORES QUE AFETAM A CONCENTRAÇÃO
PLASMÁTICA DE LEPTINA
A expressão da leptina é controlada por diversas