lendas
Prof:Iolanda
Trabalho do floclore
Mito do boitatá: É um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo. Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.
Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos. Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.
Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.
A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.
Mãe da agua
NORDESTE) A Mãe-d’Água é uma espécie de sereia, que vive no rio São Francisco. Todas as noites, à meia-noite, o rio dorme e permanece adormecido por dois ou três minutos. Neste momento o rio pára de correr e suas cachoeiras param de cair. Os peixes deitam-se no fundo do leito do rio e as cobras perdem o veneno. É neste intervalo de tempo que a Mãe-d’Água vem à superfície, procurando uma canoa para nela sentar e pentear seus cabelos. É também nessa hora que as pessoas que morreram afogadas saem do fundo das águas e seguem para as estrelas. Os barqueiros que se acham no rio à meia-noite tomam todo o cuidado para não acordá-lo. Se porventura um deles sente sede, antes de pegar água do rio joga um