lendas caxienses
Era uma criação por nome Vena, seu pai casou-se e deu pra ela uma madrasta, passado o tempo a menina já tinha sete anos e conversava tudo. Um dia a menina disse ao pai que sua madrasta tinha um namorado, a madrasta irada pediu ao marido para que ele fosse a uma caçada.
E nessa saída a madrasta aproveitou e matou a menina com a mão de pilão, cortou a menina em pedacinhos, colocou no pilão e pisou a te virar lama, depois enterrou a lama no quintal.
No dia seguinte, o pai chega e pergunta pela filha e a madrasta diz que ela está por aí brincando. Na mesma noite, ela vem em sonho dizer ao pai: foi morta, cortada e pisada. Já estou encantada, meu nome que era Vena agora vai ser Veneza, corpo de dor vai ser alegria, lágrimas de sangue vai ser água mineral, carne pisada vai ser lama de cura para curar a pele dos doentes. Meu pai não vingue a minha morte, pois cada dia que passa mais bela eu vou ficar. Sou cenário das crianças para os jovens, sou fonte de prazer, e a Veneza é o encanto de Caxias.
Suruquabrachin
Esta é uma das lendas mais conhecidas de nossa cidade. Conta-se que no Rio Itapicuru aparecia um monstro mitológico, antropomórfico de quatro braços, metade peixe, que emergia em noite de lua cheia. A lenda diz que certa vez uma noite chuvosa e rio transbordante naufragou uma embarcação repleta de passageiros. Noite cheia de vapor, pois misteriosamente os tripulantes foram devorados por esse monstro, restou apenas um dos passageiros que contou ter visto o monstro, que além dos quatro braços também tinha três olhos.
Conta-se que até hoje o monstro aparece a quem toma banho no rio à noite, e durante o dia se a pessoa banhar pela primeira vez no rio ele solta um odor de peixe e cobra na água, avisando que essa pessoa, tome cuidado e deixe seu rio.
O Sumidor do Padre
Há muitos Anos atrás, quando ainda não havia transporte na região de Caxias, um padre e seu sacristão saíram em desobrigas para um povoado vizinho, onde ia rezar uma missa.