Lembrando o homem da aldeia de Negu
Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do do alto, a vida humana. E disse que somos um mar de fogueirinhas.
-O mundo é isso - revelou. - um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.
- Eduardo Galiano.
E assim é você, Sonia, uma mulher serena e autêntica. Não se agita mesmo em momentos difíceis, pelo contrário, procura acalmar e resolver com humildade e sabedoria.
Nem permite que o destempero do outro tempere a sua conversa.
Uma pessoa serena age assim, faz do seu método a paciência, não ataca, apenas bate à porta educadamente, deseja ser sábia aos olhos do Senhor.
Uma pessoa serena dá o tom da conversa e não se vê perdendo, quando cede algo para a vitória da paz. Pessoas como você Sônia, sabem que o tempo sai vencedor e que ele é o mais sábio e o mais sensato dos juízes, o verdadeiro e o mais incansável guardião de nossas memórias.
Você jamais será esquecida, estará presente em nossos corações, amigos de uma jornada tão árdua e ao mesmo tempo nobre e mágica, que rende frutos maravilhosos, de vez em quando alguns amargos, mas todos servem para o nosso crescimento, seja profissional ou espiritual.
Muito obrigada diretora, por conduzir nossa equipe sempre com muito respeito, dedicação e amor, aliás amor, palavra que melhor à define.
Que Deus lhe abençoe e conceda muita saúde para que você possa viver em plenitude com sua família, a outra, que tantas vezes ficou em segundo plano por causa do trabalho, é a