Leitura e reflexão crítica com posicionamento com o texto “sobre o conceito de capital humano”, de vanilda paiva
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É evidente o fato de que, diante de um mundo cada vez mais globalizado, marcado por mudanças rápidas e competições acirradas nas demandas empresarias , a formação intelectual é indispensável. Dessa forma, a autora foi feliz ao afirmar que a educação passou a ser vista como o motor das etapas do crescimento econômico, o que garante que são as pessoas os principais determinantes do sucesso de uma empresa. Elas não são uma despesa a mais para o negócio e sim um requisito para seu sucesso. Também é fácil perceber que a educação escolar está intimamente ligada ao fato do indivíduo ser bem-sucedido ou não dentro da estrutura da sociedade atual e que, sendo assim, o capital humano está intimamente ligado à formação educacional. A forma mais importante da força de trabalho e o maior “capital humano'' hoje é o intelecto. Sabe-se que o capital humano pode ser visto como a capacidade de conhecimentos, competências e atributos de personalidade consagrados na capacidade de realizar trabalho de modo a produzir valor econômico, ou seja, como atributos adquiridos por um trabalhador por meio da educação e experiência. Somando-se a isso, pode ser visto também como a soma dos investimentos do indivíduo em aquisição desses conhecimentos e que a qualquer momento reverte em benefícios econômicos para o próprio indivíduo, por exemplo, na posse de melhores empregos e vantagens na aquisição de novas aprendizagens para o mercado de trabalho. Este capital, diferentemente do capital econômico, não pode ser roubado ou transferido, vindo a constituir um bem pessoal que acompanha o indivíduo durante toda a vida e que de alguma forma influencia em sua trajetória social e econômica.
No entanto, existem controvérsias nisso, pois nem sempre a escolarização é devidamente valorizada e nem todos possuem as mesmas oportunidades de investir em sua formação. Além de que, muitas vezes, a visão de capital humano beneficia somente os interesses das empresas, as quais esquecem o lado social e humano