Leitura e escrita enquanto práticas discursivas
Material resenhado pela aluna Priscila Castro de Jesus Brandão, graduanda em Letras na Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão.
Artigo de Ana Silvia Couto de Abreu, docente no Curso de Licenciatura em Letras na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Ana Sílvia Couto de Abreu ressalta em seu artigo a dificuldade de encontrar propostas de aprendizado configuradas em um padrão diferente da tradicional grade curricular, com suas disciplinas. Com isso, segundo a autora, resta-nos, entender o universo escolar, como uma rede intricada de relações situadas historicamente, onde os alunos e professores têm a imagem de si mesmo, do outro e da escola. Originam-se também as concepções da educação, as leis que regem o espaço escolar e os instrumentos utilizados no processo de aprendizado.
Em seu ponto de vista, ABREU (1997) diz que quando mexemos em um dos fios dessa rede, toda ela pode se movimentar, criando novas relações Desse modo, é apresentada nesse artigo, a discussão sobre os aspectos dos processos da leitura e da escrita, com o objetivo de auxiliar os alunos nas interpretações e produções de textos.
Em destaque a escritora discorre sobre o domínio do saber, segundo ela, a partir do século XX, o domínio de todo o conhecimento torna-se inviável por conta dos acontecimentos científicos e técnicos, dessa maneira, a construção do saber não pode mais ser apresentada na visão de uma estrutura em cadeia, contudo há uma abertura para uma perspectiva em rede; significando heterogeneidade e fractalidade.O que mais interessa nesse momento para ABREU (1997), é que a aula seja em conjunto, o professor juntamente com os alunos, de modo que cada vez mais esses alunos busquem ser formadores de saberes, que possam também construir saberes. Com isso a criação de redes construtivas e que valorizem a outridade, deve se fortalecer, fruto desse trabalho, professor em conjunto com os alunos. Estimar o