LEITURA, RE-LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL: UM CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Ivana Karoline Novaes Machado1
INTRODUÇÃO
O presente artigo discute a importância da leitura para a produção textual e construção de diversos conhecimentos, tantos linguísticos quanto universais. O contato com livros literários clássicos, não clássicos e a literatura de forma geral é uma prática distante das salas de aula do Brasil, por conta da distância com a qual se trabalha e reflete a arte nas escolas e em situações de cidadania. Observemos que há um desinteresse, por parte da maioria dos alunos, pela leitura de forma geral, seja ela literária ou não. Não obstante, essa necessidade de ler e escrever é voltada, muitas vezes, somente à vestibulares e provas do Enem, de concursos e realidades distantes da competência de conhecer outros tipos de textos. A prática da leitura, re-leitura e produção textual devem estar associadas ao prazer e a necessidade de ampliar o cenário linguístico/cultural de cada ser humano enquanto agente social no processo aquisitivo de saberes. O objetivo desse texto é enfatizar a importância da leitura para o indivíduo enquanto cidadão competente e autônomo na busca dos conhecimentos.
Levantando hipóteses sobre o ato de ler na formação de um ser humano pensante
Sabe-se que ler e escrever são capacidades fundamentais para a sobrevivência no mundo contemporâneo. Diante disso, reforça-se a necessidade de ser formar cidadãos leitores, que não apenas saibam codificar as palavras, mas que saibam perceber a função social da leitura e da escrita, ao passo que seja capaz de interpretar e fazer leitura de mundo. De acordo com Silva (1984) sabe-se que a “leitura produtiva” se dá em dois níveis: individual e coletivo. Sendo que o primeiro tem a “reorganização das experiências do leitor”; e o ultimo se dá por meio do “máximo de conflito entre a leitura e interpretação de diversos textos”. Dessa forma, visando incentivar a prática da leitura,