Leitura Dialógica
“Os livros de poemas devem ter margens largas e muitas páginas em branco e suficientes claros nas páginas impressas, para que as crianças possam enchê-los de desenhos – gatos, homens, aviões, casas, chaminés, árvores, luas, pontes, automóveis, cachorros, cavalos, bois, tranças, estrelas – que passarão também a fazer parte dos poemas...”
Este poema do Mário Quintana exemplifica, lindamente, o que é a leitura dialógica, pois é exatamente isso o que fazemos: enchemos as narrativas de “buracos”, para que as crianças os preencham com suas próprias impressões e experiências. No fim, o que elas guardam da sessão de leitura é justamente a síntese do que elas ouviram (do livro e das/os colegas) relacionado ao que já vivenciaram ao longo de suas vidas.
Pelas publicações das/os minhas/meus colegas no blog, dá pra perceber claramente o quanto as crianças tem se envolvido cada vez mais nas leituras compartilhadas, mas também, se trocar uma ideia com alguém depois de ler aquele livro maravilhoso já é super empolgante, imagina fazer isso enquanto ainda estamos lendo tal livro??? Eu me amarro e, garanto, as crianças também. Então pra quem tá chegando agora no blog (http://livrosabertosaquitodoscontam.blogspot.com.br/) do Livros Abertos e não está entendendo nada sobre essa tal de LEITURA DIALÓGICA, resolvi repassar algumas dicas de como praticá-la:
1) O óbvio: Se você quer