leitura de imagens de debret

Anhanguera
Serviço Social
Formação social econômica e política do Brasil.

ATPS Etapa I

São José, outubro de 2013

Vida e obras de Debret
Tudo começou em 1808 quando a família real português veio para o Brasil, o príncipe regente fez a contratação de artistas franceses para a implantação do ensino de artes e ofícios. Jean Baptiste Debret chegou ao Rio em 1816 e pintou as primeiras “imagens” da viagem.
Debret vivenciou o trabalho escravo no Brasil no século XIX. A escravidão começou com a produção de cana, os negros vinham para o Brasil para substituir os nativos brasileiros, o tráfico africano dava lucro a coroa Portuguesa que recebia os impostos.
As imagens de Debre mostram o papel do negro na sociedade escravista, sendo visto como um objeto. No primeiro volume de sua obra de 1834, são representados os índios, a mata brasileira e sua vegetação. Seu segundo volume em 1835 é a apresentação dos escravos negros, o trabalho urbano e as práticas agrícolas da época. Já no seu terceiro volume em 1839 são as cenas do cotidiano, manifestações culturais, como as festas e as tradições populares.
Em suas imagens o negro sempre está representado trabalhando. Na imagem do “Oficial da corte se dirigindo ao Palácio”, Debret retrata a expressão da postural corporal na relação de superioridade entre o senhor e o escravo. Pode se perceber o domínio do homem branco e a condição do escravo. Os donos de escravo tinham um considerável poder econômico tornando-se um senhor de poder e o escravo devia-lhe apenas obediência.
Em “Casa Grande e Senzala”, Gilberto Freire afirma que o que houve no Brasil foi a degradação das raças atrasadas pelo domínio da adiantada. A relação entre o branco e mulheres de cor foi a de vencedores e vencidos.