Leitura de gênero, uma vitória ainda distante do ideal
LEITURA DE GÊNERO, UMA VITÓRIA AINDA DISTANTE DO IDEAL Trabalho feito em cumprimento às exigências parcial da disciplina Leitura de Gênero do curso de Pós-Graduação em leitura e ensino popular da Bíblia da Faculdade UNIDA do Estado do Espírito Santo.
Professora: Odja barros
Vitória 2010
A sociedade atual ainda sofre o reflexo da herança de uma cultura machista e patriarcal, onde ao longo da história as mulheres foram tratadas como seres inferiores. A sociedade em especial a ocidental (a qual será citada) é por herança preconceituosa e muitos de seus preconceitos parecem receber apoio da Bíblia para tal. O preconceito é uma marca que a humanidade traz consigo há tempos, e parece haver muito que aprender e se desprender para que isso mude.
Nas sociedades da Antiguidade as mulheres, crianças escravos, animais e a terra faziam parte das propriedades do chefe de Família. Era apenas um bem material. Dessa forma, as mulheres eram oprimidas e consideradas seres de segunda classe social.
Esse pensamento era validado por religiosos e por filósofos. O grande pensador Aristóteles, por exemplo, dizia que “havia pessoas destinadas por natureza a serem escravas e que a mulher representava a passividade, enquanto que o homem, a força ativa”[SUNG. 2009. p. 99]. A mulher representava para os gregos um ser incompleto, enquanto que o homem a própria perfeição humana.
No período medieval, período este que (Deus homem) estava no centro do universo, o preconceito tomou diversas proporções. Na Idade Média, o catolicismo criou o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) no século XIII, para combater os hereges (contrários à religião oficial). A Inquisição prendeu, torturou e mandou para a