Leis de Kepler
A Astronomia é uma das ciências mais antigas da nossa humanidade. Culturas pré-históricas deixaram registrados vários artefatos astronômicos, como Stonehenge, os montes de Newgrange, os menires. As primeiras civilizações, como os babilônios, gregos, chineses, indianos, iranianos (mesopotâmicos) e maias realizaram observações metódicas do céu noturno. No inicio dos estudos, a astronomia envolveu somente a observação e a previsão dos movimentos dos objetos no céu que podiam ser vistos a olho nu. O Rigveda refere-se aos 27 asterismos ou nakshatras associados aos movimentos do Sol e também às 12 divisões zodiacais do céu. Os antigos gregos fizeram importantes contribuições para a astronomia, entre elas a definição de magnitude aparente. A Bíblia contém um número de afirmações sobre a posição da Terra no universo e sobre a natureza das estrelas e dos planetas, a maioria das quais são poéticas e não devem ser interpretadas literalmente. Nos anos 500, Aryabhata apresentou um sistema matemático que considerava que a Terra rodava em torno do seu eixo e que os planetas se deslocavam em relação ao Sol.
O estudo da astronomia quase parou durante a Idade Média, à exceção do trabalho dos astrónomos árabes, retornando somente durante o Renascimento, quando Copérnico propôs um modelo heliocêntrico do Sistema Solar. Modelo este que foi defendido, desenvolvido e corrigido por Galileu Galilei e Johannes Kepler. Kepler foi o primeiro a desenvolver um sistema baseado em observações experimentais que descrevesse corretamente os detalhes do movimento dos planetas com o Sol no centro. Postulando três leis que interpretam e descrevem o movimento desses corpos.
Johannes Kepler tornou-se parte notória dessa pesquisa por ter se tornado um marco na história da astronomia, uma vez que, antes de suas pesquisas a astronomia tinha pouca ligação com a realidade física, mas é a partir das teorias de Kepler que surge a ideia de que existe uma força física move os planetas