Leis de kepler
Kepler. Na verdade, as leis de Kepler não se aplicam apenas às órbitas dos planetas ao redor do Sol. Elas valem de modo geral para qualquer corpo em órbita ao redor de outro corpo, num referencial em que este último está em repouso e quando a interação entre os corpos é gravitacional. Por exemplo, a Lua e os satélites artificiais têm órbitas que seguem as leis de Kepler num referencial fixo na Terra e as luas de Júpiter seguem as leis de Kepler num referencial em que Júpiter está em repouso. Elipses Consideremos os pontos F1 e F2, distintos e fixos num plano (Fig.40(a)). Elipse é a curva desse plano para a qual a soma das distâncias de cada um de seus pontos aos pontos F1 e F2 é constante (e maior do que a distância entre F1 e F2). Assim, por definição, as distâncias F2P + PF1 e F2P’ + P’FF1 são iguais. Isto indica um modo simples de desenhar uma elipse com dois percevejos e um laço de barbante (Fig.40(b)). Passando o laço de barbante pelos percevejos e mantendo-o sempre esticado com um lápis, o risco do lápis é uma elipse. Os pontos F1 e F2 são chamados focos e o ponto O, centro da elipse. O segmento AB é chamado eixo maior e os segmentos AO e OB, semi-eixos maiores. O segmento CD é chamado eixo menor e os segmentos CO e OD, semi-eixos menores. Podemos considerar a elipse como uma circunferência achatada. Para indicar o maior ou menor achatamento, definimos a excentricidade: a c e = em que c é a distância F2O ou OF1 e a, a distância AO ou OB. Por definição, a > c.
Então, 0 < e < 1. Assim como podemos considerar a elipse como uma circunferência achatada, podemos pensar que a circunferência é um caso particular de elipse em que os focos coincidem. Assim, para a circunferência, c = 0 e a excentricidade é nula.