LEININGER
Teoria de Madeleine M. Leininger
Seminário organizado pelos acadêmicos do curso de Enfermagem, turma 1200 da Instituição de Ensino Superior, Centro Universitário Luterano de Palmas Ceulp / Ulbra, com a finalidade de informar e aprimorar os conhecimentos em relação à Teoria de Leininger. Guiomar Virgínia Vilela Assunção de Toledo Batello, professora responsável por administrar o trabalho.
Palmas
2013
MADELEINE M. LEININGER
Nos anos 40, Leininger (1991) reconheceu a importância dos cuidados com a enfermagem. Declarações de reconhecimento pelo atendimento de enfermagem feito por pacientes alertaram-na para o valor dos cuidados e levaram-na a enfocar o cuidado com a característica dominante da enfermagem. Em meados dos anos 50, experimentou o que descreve como um choque cultural enquanto trabalhava em um lar de orientação infantil no meio oeste dos Estados Unidos. Enquanto trabalhava como enfermeira clinica especialista com crianças perturbadas e seus pais, ela observou diferenças no comportamento recorrentes entre as crianças e concluiu que essas diferenças tinham uma base cultural. Identificou a falta de conhecimento sobre a cultura das crianças como o elo que faltava, na enfermagem, para o entendimento das variações de cuidados para os clientes. Essa experiência transformou-a na primeira enfermeira profissional no mundo a obter um doutorado em antropologia e propiciou o desenvolvimento do novo campo da enfermagem transcultural com um subcampo da enfermagem. Leininger construiu a sua teoria da enfermagem transcultural sobre a premissa de que as pessoas de cada cultura não apenas podem saber e definir as formas nas quais experimentam e percebem seu mundo de atendimento de enfermagem, mas também podem relacionar essas experiências e percepções com suas crenças e práticas gerais de saúde. Baseado nessa premissa, o atendimento de enfermagem desenvolve-se do contexto cultural no qual será proporcionado.