Madeleine m. leininger
Na sua prática profissional trabalhou no meio-oeste dos EUA, em um lar para orientação de crianças e pais (Enfermagem Clínica) onde desenvolveu sua teoria, sendo a primeira enfermeira a doutorar-se em Antropologia. Em 1960, começou a utilizar termos como Enfermagem Transcultural e Etno-Enfermagem.
Leininger, em seus estudos expressa a preocupação de que os enfermeiros não tenham a preparação adequada para a perspectiva transcultural e que não à valorizem também. Apresenta seis tipos de ações de enfermagem: conservação, manutenção, ajustamento, negociação, repadronização e reestruturação do cuidado cultural. Segundo ela, esses modos de ação podem levar ao fornecimento de atendimento de enfermagem melhor adaptado à cultura do cliente, diminuindo o estresse cultural e o conflito potencial entre o cliente e o cuidador.
Na visão de Leineinger, a Enfermagem é uma disciplina de cuidados transculturais humanísticos e uma profissão cujo propósito maior é servir o ser humano. Para ela o paradigma qualitativo proporciona novas formas de saber e diferentes meios de descobrir as dimensões do cuidado humano transcultural que, por sua vez, se constitui numa contribuição especial da Enfermagem à sociedade, com significados científicos, históricos e humanísticos em uma abrangência biofísica, política, social e cultural.
O modelo do sol nascente, proposto pela teórica serve de guia para o planejamento e a intervenção da Enfermagem e oferece instrumentos teóricos para a adaptação do objeto de trabalho.
Em poucas palavras pode-se dizer que Leininger acredita que:
A prática de cuidado é a essência e a dimensão intelectual e unificadora na profissão de Enfermagem;
Administração de cuidados é uma prática de profundas raízes culturais e requer, portanto, um conhecimento de base cultural além de