Lei de moore
La Añañuca
Añañuca era uma jovem que morava em Monte Patria, uma aldeia perto do rio Limarí. Nessa época se chamava Monte Rey, porque ainda estava sob o domínio espanhol. A bela Añañuca atraía a admiração dos jovens do povoado, mas nenhum deles tinha sido capaz de conquistá-la. Um dia chegou um mineiro bonito e enigmático que procurava um veio de ouro altamente cobiçado. Ao ver Añañuca apaixonou-se por ela e passou a viver em Monte Rey. E foi correspondido. Uma noite, o mineiro teve um sonho perturbador. Apareceu-lhe um duende da montanha que lhe disse exatamente onde estava o veio da mina que o tinha obcecado. Sem hesitação, ele saiu em sua busca, deixando Añañuca com a promessa de que voltaria.
Añañuca esperou dia após dia, mas o seu amor nunca mais regressou. A miragem o engoliu. A tristeza se apoderou de Añañuca que foi morrendo de amor, desolada. O povo de Monte Rey chorou por ela e a sepultou em um dia chuvoso. No dia seguinte, o sol aqueceu o vale e se encheu de belas flores vermelhas, em homenagem à jovem foram chamadas de Añañuca. Esta flor cresce até hoje entre Copiapó e o Vale de Quilimarí. Depois que o céu chora, o pampa se transforma no maravilhoso deserto florido.
Tesouros de piratas
O corsário Sir Francis Drake descobriu a baía de Guayacan em 1578. Por sua forma é conhecida como a baía da Herradura (ferradura), um lugar que foi refúgio para os piratas e corsários. Todos estes, especialistas em assaltar galeões espanhóis que transportavam tesouros produto de outros saqueios, da América à Europa. Diz a lenda que na baía de Guayacán foram enterradas incríveis jóias e que muitos morreram buscando-as.
Estas mesmas escavações tão cobiçadas foram a sepultura desses buscadores de tesouros. Segundo a lenda, um tesouro de Drake ainda estaria em uma caverna na Laguna Verde, na costa do que é hoje a região de Valparaíso. Nesse lugar teria um tesouro que nunca foi encontrado. Os pescadores, temerosos e ousados ao mesmo tempo, dizem