lei de cotas nas universidades
Um dos assuntos mais comentados e criticados do momento é a cota, por muitos visto como uma chance do primeiro passo para ascender na vida, por outros visto como o grande vilão. No Brasil colônia, os negros, os indígenas foram muito explorados pelos brancos, em razão disso, atualmente o governo reconhecendo esses atos de crueldade contra eles, como forma de “pagar” essa divida cultural, foram criadas as cotas raciais nas universidades. A disponibilização de vagas de fácil acesso para um negro, índio e estudantes de escolas públicas, é admitir a inferioridade deles comparado ao restante da sociedade, assim ferindo a igualdade constitucional existente do país.
No período da descoberta do Brasil até inicio do século passado, os negros e os indígenas sempre foram subjugados aos brancos. Resquícios dessa época- com menor intensidade- são encontrados até hoje na sociedade assim sendo uma das respostas para a distância sociocultural existente entre eles. Uma das maneiras encontrada para diminuir essa diferença social, e uma forma de se redimir a esses povos prejudicados, foi a criação de cotas nas universidades.
O Estado oferecendo certos privilégios a um grupo de pessoas, está ao mesmo tempo sendo negligente com uma parcela da sociedade e classificando como seres inferiores esses privilegiados. Segundo o código legislativo, todos são iguais perante a lei, porém outra lei- das cotas- contradiz a lei anterior, assim se tornando um paradoxo e sendo alvo de muitas criticas. O sistema de cotas raciais é um preconceito com esses grupos étnicos beneficiados, o Estado, indiretamente, está alegando que essas pessoas são incapazes de disputar uma vaga tanto no mercado de trabalho, como nas universidades com o restante da sociedade.
Dar oportunidade para pessoas com dificuldades financeiras, diminuir a desigualdade social, são os objetivos das cotas. A cota racial, invés de contribuir para diminuir o preconceito e dar chances, acaba sendo uma lei que tira todo