Lei de conservação e energia mecanica
A modelo de cultivo através da roça de coivara (cultivo de corte e queima) é praticado há muito tempo por povos indígenas e não-indígenas. Consiste basicamente na abertura de uma clareira na mata com o objetivo de cultivar uma determinada cultura por um período mais curto do que aquele destinado ao descanso do terreno para a recuperação dos danos sofridos pela terra, esta exploração do espeço ocorre em forma de rodízio, ou seja, o agricultor vai mudando de local após mais ou menos 2 ou 3 colheitas num mesmo espaço. Apesar desse sistema está espalhado pelo mundo, no Brasil ele concentra-se basicamente na Amazônia e na mata atlântica.
Esse é um sistema de desmatamento difícil de ser controlado, pois, as imagens de satélite não conseguem captar com total clareza as coivaras pelo pequeno tamanho das mesmas e as áreas de pousio são facilmente confundidas com terra degradada ou vegetação natural secundária.
Apesar do aumento da população e da destruição das florestas terem reduzido esta prática na Europa e na Ásia, estima-se que no mundo cerca de 35 milhões a 1 bilhão de pessoas ainda dependam desse sistema de cultivo para sobreviver.
Categoricamente, os estudos sobre o modelo de roça de coivara e as opiniões a cerca do mesmo de dividem em oponência, algumas pessoas acreditam que esse sistema compromete a sustentabilidade das florestas topicais, outros pensam justamente o contrário, e através de alguns estudos demonstraram que este sistema apresenta uma economia e racionalidade do uso dos recursos ambientais. Porém, em 1990, estimativas diziam que na Amazônia cerca de 30% a 35% da floresta foi derrubada por este sistema e na Indonésia cerca de 50% da floresta foi devastada por este mesmo mecanismo de cultivo, o que fez esse sistema de produção ser erradicado em algumas partes do globo.
Em oposição, especialistas defendem que as florestas tropicais dependem desse sistema para manutenção de sua fauna e flora de forma exuberante, afirmam que