Legalização da Maconha
Independência, ou morte?
Ficha técnica:
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Nome: Maconha, haxixe, óleo de cânhamo.
Classificação: Alucinógeno e depressor do sistema nervoso central.
De onde se extrai: Plantas fêmeas da Cannabis, espécies sativa.
Origem: Ásia Central.
Formas de uso: Fumada ou ingerida.
Efeitos imediatos:
1. Perda da noção de tempo e espaço, lentidão de raciocínio, euforia. Pode provocar depressão e crises psicóticas. Em doses altas causa alucinações.
2. Dilatação dos vasos sangüíneos da supercície do globo ocular.
3. Taquicardia.
4. Dilatação dos brônquios.
5. Perda de coordenação motora.
6. Aumento do apetite, especialmente por carboidratos.
Aqui no Brasil, a maconha era “coisa de negro”, fumada nos terreiros de candomblé para facilitar a incorporação e nos confins do país por agricultores depois do trabalho. Fumar maconha era relegado a classes marginalizadas e visto com antipatia pela classe média branca.
Maconha faz mal?
Faz, mas muito pouco e só para casos extremos. O uso moderado não faz mal.
Em 1976, a Holanda decidiu parar de prender usuários de maconha desde que eles comprassem a droga em cafés autorizados. Resultado: o índice de usuários continua comparável aos de outros países da Europa. O de jovens dependentes de heroína caiu – estima-se que, ao tirar a maconha da mão dos traficantes, os holandeses separaram essa droga das mais pesadas e, assim, dificultaram o acesso a elas.
Influência da maconha na saúde:
○ Câncer: Não se provou nenhuma relação direta entre fumar maconha e câncer de pulmão, traquéia, boca e outros associados ao cigarro;
○ Dependência: Algo entre 6% e 12% dos usuários, dependendo da pesquisa, desenvolve um uso compulsivo da maconha (menos que a metade das taxas para álcool e tabaco). A questão é: Dependência de maconha não é problema da substância, mas da pessoa. Há um perfil claro do dependente de maconha: em geral, ele é jovem, quase sempre ansioso e eventualmente depressivo;