Legado da Copa
A copa no Brasil: Custo benefício e os legados
Nome: Francisco Avila
Turma: 23D
Professor: Alessandro
Canoas, 27 de agosto de 2014 O custo benefício Em tempos de protestos no Brasil, convém analisar os investimentos relativos à Copa do Mundo em 2014. Sediar megaeventos esportivos é recomendável quando o país-sede apresenta pelo menos uma das três situações seguintes: já há um mínimo de instalações esportivas em quantidade e qualidade adequadas; é preciso acelerar investimentos em infraestrutura; ou existe grande potencial não aproveitado quanto ao turismo internacional. Claramente, o Brasil encaixa-se nos dois últimos contextos. Assim, receber as competições da Fifa e a Olimpíada de 2016 deve ser encarado a princípio como positivo, desde que os gastos sejam razoáveis e as oportunidades aproveitadas. No tocante aos recursos, três quartos dizem respeito a transporte urbano, aeroportos, portos, telecomunicações, segurança e turismo, itens de primeira necessidade. Portanto, a análise do custo/benefício de recebermos a Copa deve voltar-se especificamente aos gastos públicos com os 12 estádios, em cujas obras os municípios, estados e União participam com 90% dos recursos, por meio de financiamento, isenções fiscais e/ou investimento direto. Metade do montante realiza-se com empréstimos do BNDES, com juros subsidiados. Apenas o estádio de Brasília não captou dinheiro desse banco. Considerando os últimos dois anos, quando ocorreu o aporte de recursos para as demais 11 arenas, suas obras respondem por apenas 1,2% dos desembolsos totais da instituição, que têm crescido bastante, chegando a R$ 156 bilhões em 2012. Portanto, se o objetivo é avaliar o modelo de prioridades de investimento do BNDES, parece ser mais eficiente analisar o que