LEE RANEY QUEIROZ
Gleiser, Marcelo.A Dança do Universo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.Cap. 1
Considerando Glaiser(1997),O mito da Criação, do seu livro A Dança do Universo aborda sobre a evolução do pensamento cósmico das culturas pré-científicas, dando enfoque as questões dos mitos religiosos, que encerram todas as respostas lógicas que pode ser atribuída as questões da origem do universo. Enfatiza o autor “Esses mitos são essencialmente religiosos, uma expressão do fascínio com que as mais variadas culturas encaram o mistério da Criação (pag18). O autor também classifica os mitos da criação em dois grupos e cinco subgrupos; Mitos com Criação (Ser Positivo, Ser Negativo e Ser vs. Não-Ser) e Mito sem Criação (existência eterna e universo rítmico).
Esse prisma que o autor encontra para discutir sobre o mito da criação, vai muito além do objetivismo lógico e da prática racional que funda o conhecimento, parte pelo seu fascínio que funciona como motivação fundamental no processo científico, seja pela religião ou pela ciência o veículo a ser expressado. Além disso, cientistas são vistos como pessoas insensíveis e limitados que corrompem a natureza ao analisá-la. Creio, que é uma boa abordagem, que nos faz repensar a importância da origem e nos questionar a respeito dos mitos da criação. Esses mitos surgiram quando se observou a necessidade de atribuir aos fenômenos da natureza. Acentuamos,” No início a natureza era respeitada e idolatrada sendo a única responsável pela sobrevivência da nossa espécie(pag20). Nesse sentido contribuiu no processo de deificação da natureza. Em certas culturas era atribuída a vários deuses que possuíam funções sociais diferentes, que eram fundamentais para a união do grupo e também para dar interpretações a morte, representada como uma passagem ou realidade absoluta em diferentes religiões. O autor,”Outra situação em que a religião tem um papel muito importante é na questão da origem do Universo”. Na minha opinião, é