Lead E Pir Mide Invertida
1059 palavras
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UBM – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSACURSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DO JORNALISMO
PROFESSOR: ALVARO BRITTO
LEAD E PIRÂMIDE INVERTIDA
Lead = Lide
Histórico: até o começo do século XX, os jornais eram essencialmente opinativos; panfletários; defesa explícita da posição dos jornais; “nariz de cera”; não havia objetividade.
Década de 50: o jornalista Pompeu de Souza traz para o Brasil, no Diário Carioca, um novo estilo jornalístico com a introdução do lide, que já era muito utilizado na imprensa norte-americana
Conceituação: relato sintético do acontecimento logo no início do texto, respondendo as perguntas básicas do leitor: o quê, quem, como, onde, quando e por quê.
Segundo o professor João de Deus, as perguntas do lide não são seis, mas nove: Quem fez? O quê? A quem? Quando? Por quê? Para quê? Onde? Como? Com que desdobramentos?
A quem = quem passivo
Tratamento estilístico do lide = prender o leitor (rede) até o fim, sem pausa; lead clássico = um só ponto final
Funções do lide no relato:
Apontar a singularidade
Informar sobre a novidade
Apresentar lugares e pessoas de importância
Oferecer o contexto em que ocorreu o evento
Provocar o desejo de ler o restante da matéria
Articular os diversos elementos do acontecimento
Resumir a história
Sublide – criado por Pompeu de Souza no Diário Carioca na década de 50; segundo parágrafo da notícia que contenha algum (ou alguns) elemento essencial deslocado do primeiro parágrafo;
Atenção: nem todo segundo parágrafo é um sublide
Classificação do lide: (segundo o professor João de Deus)
> Clássico: apresenta todos os elementos essenciais, mas sem preocupação com a hierarquização dos dados entre si;
De citação: iniciado com a transcrição de uma fala ou depoimento expressivo; Ex: “’Saio da vida para entrar na história.’ Com esta expressão o presidente Getúlio Vargas registrou num bilhete suas esperanças de ajudar o país com seu suicídio, no Palácio do Catete, com um tiro fatal do