le que ta bom
É o calendário vigente na maior parte dos países do mundo. Essencialmente é o calendário juliano com alguma mudanças para acertar a adoção da Páscoa, principal festa cristã depois do Natal. Esta data seguia a da tradição judaica que é observada no dia 15 Nisan. Segundo o Concílio de Nicea, em 325 d.C., o equinócio vernal foi fixado em 21 de março e a Páscoa seria o primeiro domingo depois da primeira lua cheia após este dia. Essa definição impunha o ciclo metônico à observância da Páscoa.
Esta prática vigorou até 1582 d.C., quando o papa Gregório XIII promoveu a última reforma do calendário, introduzindo o calendário gregoriano. O equinócio verdadeiro aparecia cada vez mais cedo no calendário (o equinócio da Primavera que deveria ser em 21 de Março de 1582 ocorreu em 11 de Março), fazendo a Páscoa avançar cada vez mais para o verão do hemisfério norte. Para corrigir a discrepância, Gregório eliminou 10 dias do mês de outubro de 1582, fazendo o dia 4 de outubro ser sucedido pelo dia 15. Introduziu o ciclo em que fazia de todo ano de centena não ser bissexto a menos daqueles divisíveis por 400. Essa medida ajustou o deslocamento do ano trópico. Finalmente, determinou que a Páscoa deveria cair nunca antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Essa medida tornou o cálculo da Páscoa bem mais complicada e fez aparecer regras que tornaram sua dependência menos astronômica.
Para se conseguir a devida correção, o dia a seguir a 04 de Outubro de 1582 (quinta-feira), foi o dia 15 de Outubro de 1582 (sexta-feira). Desta maneira a diferença entre o ano civil e o natural (solar) não atingirá um dia em menos de 5.000 anos.
Tábuas com base no período metônico foram levantadas. Elas determinam a chamada “lua eclesiástica”. Esta