Le Corbusier Obras Principais

Le Corbusier - Obras Principais
"O desenho e o futuro da cidade são difíceis de dissociar da arquitectura"
Numa altura em que se perde a ideia de que os arquitectos podem mudar a cidade em grande escala e há uma clara passagem da habitação colectiva para os equipamentos, gera-se a busca por mestres que indicam um caminho: Le Corbusier publica "Vers un architecture", 1923, onde faz publicidade às suas ideias. Este arquitecto está a todo o momento está a explicar e comunicar aquilo que está a fazer
(regra dos 5 pontos). Isto encaixa no novo desejo de que a arquitectura moderna seja internacionalista. Aproximamo-nos da ideia de que se pode vincular características de um "estilo", revendo-se aqui um tom um pouco paternalista.
Contudo o sistema construtivo acabava por sofrer, por ser um arquitecto à frente do seu tempo.
Anos 20
No domínio da cultura dos mass media, Corbusier vai buscar alguns dos princípios da antiguidade clássica, que depois entende pertencerem à arquitectura moderna. Vai aos primórdios da arquitectura, surgindo o Purismo, uma derivação do Cubismo que consiste em desenhar o mesmo objecto em sucessões temporais, procurando a geometria descritiva desses objectos, entrando também aqui a luz.
Procura o Zeitgeist , o arco temporal da antiguidade clássica ao gadget automobilístico, através da busca de objectivos-tipo, cujo tempo e a função lhes dão a forma. No fundo, o que pretendia encontrar era um equilibrio, um centro, de modo a contrariar a dicotomia "artístico / analítico".
Corbusier pintava e esculpia de manhã e fazia arquitectura à tarde, era um arquitecto em vias de extinção.
É nesta década que Corbusier se refere a Manhatan como uma oportunidade perdida, vindo a ser, mais tarde criticado por Rem Koohlas nos anos 70.
Anos 40
"Les yeux que ne voyent pas"
Depois dos anos 30, em que esteve muito parado, chega a altura do pós guerra, em que ninguém quer ouvir falar de "máquinas para habitar". Corbusier deixa então de ser

o "príncipe da máquina" e