Ldap
INTRODUÇÃO
O LDAP (Lightweight Directory Access Protocol) é uma tecnologia em rápido crescimento de acesso a informação contida em diretórios. Uma vez que é um standard aberto, independente da implementação, o LDAP fornece uma arquitetura extensível para o armazenamento centralizado e gestão de informação que necessite de estar disponível para os sistemas e serviços distribuídos dos dias de hoje.
Tal como o DNS (Domain Name System) é usado como sistema de procura de endereços IP em praticamente todas as redes (locais ou Internet), também o LDAP se impôs rapidamente como o método de acesso a informação contida em diretórios. É suportado por praticamente todos os sistemas operativos de rede.
Convém, no entanto, esclarecer alguns conceitos básicos, para melhor se perceber o que é, e para que serve o LDAP.
Um diretório no contexto do LDAP, ao contrário do que o nome pode sugerir, não são as pastas de um disco rígido ou de uma disquete. A designação ‘diretório’ provém apenas da similaridade da estrutura utilizada para guardar a informação com as árvores de diretórios dos discos rígidos. Um diretório é então uma base de dados especializada ou otimizada para leitura e pesquisa. É concebida para ser acedida muito mais frequentemente do que atualizada. A informação guardada em diretórios tem tendência a ser mais estática, do que aquela que habitualmente é guardada numa base de dados relacional.
Por exemplo, para guardar informação acerca de impressoras (a sua localização, o modo de se aceder, em que piso está) deve-se utilizar um diretório, pois é informação pouco suscetível de se alterar frequentemente, enquanto que para se guardar informação acerca dos trabalhos em espera para serem imprimidos numa determinada impressora, já se deve utilizar um modelo de bases de dados mais clássico, pois é informação que está constantemente a ser atualizada.
Nas bases de dados genéricas, utiliza-se normalmente um método de acesso muito poderoso, o SQL, que permite fazer