Ld ciclo de operações
Introdução aos Processos de Refino Primário nos Convertedores a Oxigênio
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4 - CICLO DE OPERAÇÕES NO REFINO
ETAPAS DO PROCESSO O número de etapas do ciclo de operações para elaboração do aço no convertedor a oxigênio depende do estágio de desenvolvimento tecnológico do convertedor, dos equipamentos adicionais para a etapa de refino secundário e da prática operacional adotada na aciaria. Esta prática pode visar a preservação do revestimento refratário ou acelerar a elaboração do aço. O tempo necessário para cada etapa varia de empresa para empresa, conforme a capacidade dos equipamentos auxiliares, a capacidade de produção do convertedor e a intensidade de geração de poluição e absorção das mesmas pelos equipamentos adequados de controle. Se a empresa operar com a adição de sucata, utilizar sublança para medição de temperatura e coleta de amostras e realizar a prática de slag splashing, as etapas do processo e seus respectivos tempos típicos para um convertedor de 315 t de capacidade são listados a seguir e ilustrada na Figura 4.1: a) Forragem do convertedor (opcional) b) Carregamento da carga metálica sólida e ligeiros basculamentos para secar a carga (3 minutos). c) Carregamento do ferro-gusa líquido (2 minutos). d) Sopro de oxigênio (17 minutos). e) Introdução da sublança para medição de temperatura, de composição química do aço, espera e ressopro (7 minutos). f) Vazamento do aço líquido, adição de ferros-ligas, desoxidantes e recarburantes (6 minutos). g) Realização de slag coating ou slag splashing (3 minutos) h) Vazamento da escória remanescente (3 minutos). Neste caso a duração do ciclo de operações (tempo tap-to-tap ou vazamento a vazamento) seria de 41 minutos. Considerando convertedores de diferentes capacidades de carga, adição ou não de sucata, utilização ou não de sublança, a variação do tempo de vazamento em função do desgaste do furo de corrida, a eficiência dos sistemas de captação de fumos gerados no processo, as práticas