Lazer e turismo
Natureza e Significado do Jogo como Fenômeno Cultural (pp. 3-31). Primeiro capítulo.
“O jogo é fato mais antigo que a cultura, pois esta, mesmo em suas definições menos rigorosas, pressupõe sempre a sociedade humana.” (p. 3)
“[...] o jogo é mais do que um fenômeno fisiológico ou um reflexo psicológico. Ultrapassa os limites da atividade puramente física ou biológica. É uma função significante, isto é, encerra um determinado sentido. No jogo existe alguma coisa "em jogo" que transcende as necessidades imediatas da vida e confere um sentido à ação. Todo jogo significa alguma coisa.” (p. 3-4)
“A psicologia e a fisiologia procuram observar, descrever e explicar o jogo dos animais, crianças e adultos [...] Há uma extraordinária divergência entre as numerosas tentativas de definição da função biológica do jogo.” (p. 4)
“[...] o jogo se acha ligado a alguma coisa que não seja o próprio jogo, que nele deve haver alguma espécie de finalidade biológica. Todas elas se interrogam sobre o porquê e os objetivos do jogo [...] as respostas [...] preocupa se apenas superficialmente em saber o que o jogo é em si mesmo e o que ele significa para os jogadores. Abordam diretamente o jogo, utilizando-se dos métodos quantitativos das ciências experimentais, sem antes disso prestarem atenção a seu caráter profundamente estético. Por via de regra, deixam praticamente de lado a característica fundamental do jogo.” (p. 4-5)
“[...] o divertimento do jogo, resiste a toda análise e interpretação lógicas.” (p. 5)
“[...] reconhecer o jogo é [...] reconhecer o espírito, pois o jogo, seja qual for sua essência, não é material.” (p.6)
“Encontramos o jogo na cultura, como um elemento dado existente antes da própria cultura [...] Em toda a parte encontramos presente o jogo, como uma qualidade de ação bem determinada e distinta da vida "comum" [...] O objeto de nosso estudo